segunda-feira, 10 de março de 2014

Exu no Carnaval

Passista representando Exu em desfile da escola de samba
Mancha Verde, durante o carnaval de 2012.
Não se pode sair às ruas, principalmente no Carnaval, sem pedir proteção a Exu. Neste período, Exu está em total liberdade de suas funções. Portanto se você vai sair para brincar carnaval não se esqueça de Exu. Agrade-o para que você se livre de coisas ruins.
Banho para proteção de carnaval:
Manjericão e saião. Macere (esfregue) em um balde com água limpa, coe e jogue da cabeça aos pés.
Oferenda para proteção:
Quando sair para rua, leve 7 moedas, 1 cebola e 1 carretel de linha vermelha. Numa encruzilhada, parta a cebola em quatro partes e arrie no canto. Passe as moedas pela cabeça e coloque em volta da cebola. Pegue o carretel de linha e desenrole por cima da cebola, pedindo a Exu que desenrole toda negatividade do seu caminho e lhe dê proteção.

Trecho de texto de Pai Paulo de Oxalá, publicado no jornal Extra, em fevereiro de 2012. Disponível em: <http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/pai-paulo-de-oxala/nao-esqueca-de-exu-no-carnaval-3995838.html>.


Modelo representando Pombagira em desfile da escola de samba
Mancha Verde, durante o carnaval de 2012.
http://carnaval.uol.com.br/2012/album/2012/02/18/mancha-verde-desfila-no-primeiro-dia-do-carnaval-2012-em-sao-paulo.htm
Passistas de ala em homenagem a Exu, em desfile da escola de samba
Mancha Verde, durante o carnaval de 2012.
http://g1.globo.com/sao-paulo/carnaval/2012/fotos/2012/02/veja-fotos-do-desfile-da-mancha-verde.html
Sob os primeiros raios de sol do sábado, às 6h50, sob a bênção do mensageiro do axé, a Mancha Verde emocionada fechou a primeira noite de desfiles do carnaval paulistano deste ano em cortejo real. A agremiação, que tem origem na tradicional torcida organizada do Palmeiras, desfila ao compasso de tambores com a história de Odú Obará, um dos príncipes do candomblé. Com o enredo "Pelas mãos do mensageiro do axé, a lição de Odú Obará: a humildade", a escola de samba levará para a passarela paulista a história do jogo de búzios, representado por meio da divindade identificada com a humildade, paciência e simplicidade. 

Trecho de matéria de Gustavo Uribe, publicada em fevereiro de 2012, no jornal Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,carnaval-2012-mancha-fecha-festa-em-ritmo-do-candomble,837573,0.htm>. 


Comissão de frente da escola Império da Tijuca.
http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm
Comissão de frente da escola Império da Tijuca.
http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm
Comissão de frente da escola Império da Tijuca.
http://www.carnavalesco.com.br/detal.php?id=7812
Após 18 anos no Grupo de Acesso, a Império da Tijuca abriu os desfiles do Grupo Especial do Rio neste domingo (2) com uma apresentação confiante e alegre. A escola falou das raízes africanas da batucada brasileira com o enredo "Batuk", do carnavalesco Júnior Pernambucano. [...] A comissão de frente apostou numa dança africana bem coreografada em volta do orixá Exu, em um grupo que era seguido por três casulos em forma de bambus. Em frente aos jurados, os casulos eram abertos e deles saíam integrantes fantasiados como os quatro elementos: água, ar, fogo e terra. 
Trecho da matéria "Império da Tijuca volta confiante ao Grupo Especial mostrando batuque", do portal UOL, publicada em março de 2014. Disponível em: <http://carnaval.uol.com.br/2014/rio-de-janeiro/noticias/2014/03/02/imperio-da-tijuca-abre-o-1-dia-de-desfiles-do-grupo-especial-do-rio.htm>.


Reprodução de matéria falando do exu Seu Sete da Lira,
entidade incorporada pela médium Cacilda de Assis, e sua
participação no carnaval carioca. Publicação e data ignoradas.
Imagem da médium Cacilda de Assis, incorporando o exu
Seu Sete da Lira, em um festejo de carnaval. Data e autoria desconhecidas.
Imagem da médium Cacilda de Assis, incorporando o exu
Seu Sete da Lira, em um festejo de carnaval. Data e autoria desconhecidas.

O carnaval e Seu Sete da Lira interagiam de maneira harmônica e com grande beleza ritualística no correr de suas giras tendo como pano de fundo além das consagradas marchinhas, sambas-enredos que estivessem na boca do povo. O Rei da Lira se utilizava de músicas em geral que estivessem sendo sucesso, pois isto representava um grande axé e portanto um canal invisível mas de grande poder para as curas, proteção e abertura de caminhos dos fieis da Lira.
Quando o famoso Guardião ainda podia sair as ruas sem ser reconhecido, ele foi visto em alguns blocos de carnaval como o Cordão do Bola Preta e também comandando seus próprios blocos como o Carijós e o bloco 7 da Lira, causando como sempre grande curiosidade dos transeuntes e foliões que preplexos com um Exu incorporado pulando carnaval em plena Av. Rio Branco no centro do Rio também caíam na folia. O que para alguns pudesse parecer sui generis uma entidade em pleno carnaval, para Seu Sete da Lira o evento era parte firme dos seus trabalhos e depois confirmados em seu jogo. O conhecido Exu foi homenageado por diversas Escolas de Samba do Rio de Janeiro, como G.R.E.S. Acadêmicos do Engenho da Rainha, G.R.E.S. Tupi de Brás de Pina, além do Bloco vizinho de seu Terreiro o Unidos do Lameirão, este por duas vezes.


Trecho de texto retirado de página na rede social Facebook, dedicada ao exu Seu Sete da Lira. Disponível em: <https://www.facebook.com/media/set/?set=a.604315026309537.1073741896.262206377187072&type=1>.


Integrante do bloco Ilu Oba De Min como Exu.
http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/bloco-afro-ilu-oba-de-min-2012
O Bloco Afro Ilú Oba De Min é um bloco composto exclusivamente por mulheres e desde 2005 sai às ruas de São Paulo celebrando a cultura afro-brasileira e destacando a participação das mulheres no mundo. Ilú Oba de Min foi fundado pelas percussionistas Beth Beli e Adriana Aragão. Não nasceu dentro de um terreiro (como os afoxés) porém trabalha com fundamento nas questões do povo de santo e no culto aos Orixás: Deuses Africanos. O Ilú surge também a partir do momento que a diretora do bloco, Beth Beli, incentiva a ampliação do discurso sobre a participação feminina no ato de tocar o tambor. Mesmo dentro do Candomblé as mulheres não têm permissão para tocar tambor. Então, Beth se inspirou em outras tradições africanas nos rituais que ocorrem na Nigéria, por exemplo, onde as mulheres podem, sim, tocar o tambor.

Trecho de matéria de Mafalda Pequenino, "O Bloco Afro Ilú Oba De Min e a diversidade cultural no carnaval de São Paulo", publicada no portal GGN, em março de 2014. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/noticia/o-bloco-afro-ilu-oba-de-min-e-a-diversidade-cultural-no-carnaval-de-sao-paulo>.





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